quarta-feira, 1 de junho de 2011

Invasão do Iraque

   O acesso à informação é um dos fatores que diferencia os séculos XX e XXI dos séculos anteriores. Nunca se teve tanto acesso à informações, estatísticas, denúncias, etc. 
  Se por um lado a disponibilização de tantas informações contribui para o avanço da ciência, para a troca de experiências e ainda para a divulgação de boas e más ações da humanidade, por outro tal divulgação causa a banalização de comportamentos e ações que não deveriam ser considerados "naturais". 
  As guerras são o grande exemplo para comprovar a afirmação anterior. Quantos de nós corremos para a TV ou para a web com o objetivo de verificar o número de mortos no Yemen de ontem para o dia de hoje? Quantos afegãos morreram em atentados terroristas na última semana? Qual o número de líbios que perderam a vida desde que os protestos tiveram início no país de Muammar Khadafi?
      Em função do "bombardeio de informações" geralmente as pessoas sabem como os conflitos começaram, mas dificilmente sabem o seu desenrolar. Muitos não têm o conhecimento se os tais conflitos já terminaram. Isso porque os meios de comunicação noticiam um conflito enquanto as informações e imagens atraem um grande número de leitores ou telespectadores. Depois, passam a noticiar outros assuntos. Muitas vezes outros conflitos. E assim a atenção do público é desviada. 
  Sem conhecer toda a história, como elaborar uma posição crítica diante de um determinado conflito? Como se engajar num movimento que refute ações desumanas e nocivas?
  Como forma de exemplificar a visão unilateral e muitas vezes distorcida a respeito de um conflito, segue um vídeo que encontrei no You Tube. Ele apresenta uma coletânea de imagens da invasão do Iraque acompanhadas por uma bela música interpretada por Mercedes Sosa e Beth Carvalho. Isso mesmo Beth Carvalho! Augusto Ferreira, ao editar e publicar o vídeo, demonstrou grande sensibilidade ao aliar a letra da música às imagens fortes, tornando o vídeo um grande chamado à reflexão.





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