sábado, 23 de agosto de 2014

Hoje eu reencontrei um anjo

    Algumas pessoas passam pela nossa vida e vão... Outras passam e nos deixam lembranças... E algumas poucas não nos deixam. Permanecem.  E permanecem porque, apesar dos caminhos diferentes que seguimos e das novas rotinas que a vida nos impõem, os bons momentos e as experiências que vivemos ao lado dessas pessoas, de tempos em tempos, invadem nosso coração e tudo transborda de alegria. 

          No dia de hoje, um sábado lindo de sol, reencontrei um anjo que marcou a minha vida com muita doçura e muito amor. Minha querida aluna Isadora, da turma 2M1 do ano de 2008. Aluna brilhante, sensível, educada e com tal grandeza de espírito que poucos seres humanos possuem. Filhotinha querida que hoje cursa medicina com bravura e que, depois de tantos anos, ainda mantém o mesmo sorriso de menina e a mesma delicadeza dos tempos do Ensino Médio.

     O local não poderia ser mais apropriado: visitar as memórias de Frida Kahlo. Outra grande mulher que deixou sua marca na vida daqueles que com ela conviveram e também no mundo.

   É impossível expressar em palavras o significado dessa tarde. Reencontrar Isadora, vê-la feliz e lutando pelos seus objetivos é maravilhoso. Foi também a constatação de que a amizade que iniciamos em anos passados está viva e que a admiração e o carinho cresceram imensamente.

       Minha querida filhotinha Isadora, obrigada pelo reencontro, pela conversa e pelo carinho. Sou sua admiradora incondicional. Seu carinho é o maior presente que uma professora pode receber por toda uma vida profissional.Obrigada.




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Frida



"Por isso a morte é tão magnífica.
Porque não existe, porque só morre aquele que não viveu"
Cuatro Campanadas, Frida Khalo


domingo, 29 de dezembro de 2013

Algumas cidades, suas memórias e histórias

     Por viver em um país jovem e que insiste em não dar importância á sua História e aonde as memórias de lugares, pessoas e acontecimentos são apagadas sem o menor pudor, eu me emociono sempre que me deparo com países e culturas onde tais elementos são preservados e reverenciados.
   Por esse motivo me encantam e me enternecem as placas presentes nas construções, parques, ruas e praças francesas com informações sobre fatos  históricos e personagens que viveram, frequentaram ou passaram por aquelas regiões. Por meio delas é possível conhecer as realizações, um pouco do cotidiano, das alegrias e dos sofrimentos dos personagens presentes nos livros de História, na Literatura, nas Artes, etc. E estar nesses mesmos parques e cafés ou caminhar pelas mesmas ruas nos aproxima de nossos "heróis", tornando-os mais "humanos".
Eu perdi a conta de quantas vezes visitei a Île de Saint-Louis para rever a casa onde Camille Claudel passou seus últimos anos antes de ser levada para o hospital psiquiátrico do qual nunca saiu. E todas as vezes eu me emociono e reforço minha antipatia por Rodin e pela sua participação na triste vida da escultora (não consigo deixar de lado minha visão feminina de toda essa história).

Em Paris uma das minhas diversões é visitar ruas e lugares onde viveram pessoas que eu admiro ou sobre as quais li muito. Gertrude Stein foi uma mulher a frente de seu tempo, temperamental, amiga das artes e de vários artistas. De uma certa forma ela me lembra a minha avó materna que não obedecia às convenções de que as mulheres deveriam ser apenas donas de casa e viverem para obedecer e cuidar dos maridos.

  E mais recentemente me deparei com placas fixadas nos bancos, nos monumentos e nos caminhos do Central Park. Placas que reverenciam frequentadores do parque que já se foram, apresentam promessas de casamento ou de amor eterno, provas de amizade e tantas outras belas mensagens.


  


   . . . E Curitiba possui tantos parques com tantos bancos e outros espaços que poderiam registrar fragmentos das histórias de seus habitantes e dos sentimentos que nutrem por sua bela cidade, além de possibilitar homenagens ao amor, à amizade e ao bem querer...



domingo, 15 de dezembro de 2013

Pausa para a contemplação da vida

    Há muito que eu não tirava férias. Minhas viagens eram realizadas com os dias disponíveis no banco de horas. Viagens sempre entre dias carregados de compromissos e decisões.
  Em função da obrigatoriedade legal de tirar férias, decidi que elas ocorreriam entre novembro e dezembro, meses nos quais eu sempre estava trabalhando por conta das minhas funções de professoras e coordenadora.
  E foram férias grandiosas! Revisitar lugares e paisagens, experenciar novas culturas e costumes, reencontrar familiares e amigos queridos, apreciar arte e história e sobretudo caminhar e caminhar para colocar o corpo e a cabeça em ordem.
  Procurei deixar a historiadora em casa... e quase consegui. O meu amor pela História é imenso e sempre está presente. Acho mesmo que é intrínseco ao meu ser. Entretanto, desta vez procurei fazer tudo com calma, aproveitar tudo mas sem a pressa e a ânsia por novidades e conhecimento que me é habitual.
  O resultado foram dias maravilhosos e memoráveis que recarregaram minhas baterias para a volta ao trabalho e para as obrigações cotidianas.
O Central Park foi o meu refúgio durante os dias em que passei em New York. E
 eu o encontrei com as cores de outono, exatamente como eu sonhava.
      Dia 22 de novembro de 2013, 50 anos do assassinato de John F. Kennedy, e eu estava lá!!! Visitei muitas exposições a respeito e também participei de algumas palestras sobre o tema. Impossível não me sentir afortunada.
Não é maravilhoso estar no meio da "Cidade que nunca dorme" e poder tomar sol,
sentada em um banco na companhia de Alice, do Coelho e do Chapeleiro Maluco?
A escultura de George Delacorte é magistral!!!
  Encontrar com os meus padrinhos, primos e amigos em Manahawkin foi muito especial. Além de longas conversas e muitas histórias, ainda participei do Thanksgiving, reunião familiar que não praticamos aqui no Brasil. Foram dias sem pressa com o único compromisso de matar as saudades acumuladas e colocar as novidades em dia.
 
Alexandra e Olindo Poisler, o casal mais especial e hamonioso
que eu conheço. Eles são a prova de que o amor pode ter a
duração de toda uma vida.



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mais de Mia Couto

Sobre as mulheres ...

  ... As mulheres são muito extensas, a gente viaja-lhes, a gente sempre se perde. 
COUTO, Mia. Cada homem é uma raça. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 36.
 
Sobre o trabalho ...

  ... Ninguém desempenha canseiras só por gosto.
COUTO, Mia. Cada homem é uma raça. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 78.
 
Sobre a solidão ...
 
   ... A princesa vivia fechada na sua tristeza. Vestia com cerimônia mesmo dentro de casa. Ela, posso dizer, visitava-se a ela própria.
COUTO, Mia. Cada homem é uma raça. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 79.

Sobre os bons homens ...

    – Não há bons nesse mundo. Há são maldosos com preguiça.
COUTO, Mia. Cada homem é uma raça. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 40. 


Venus adormecida. Jardim do Palácio de Versalhes.


 

domingo, 3 de novembro de 2013

Mia Couto

Eu estou usufruindo de grandiosa companhia ...

     História de um homem é sempre mal contada. Porque a pessoa é, em todo o tempo, ainda nascente. Ninguém segue uma única vida, todos se multiplicam em diversos e transmutáveis homens.
   Agora, quando desembrulho minhas lembranças eu aprendo meus muitos idiomas. Nem assim me entendo. Porque enquanto me descubro,eu mesmo me anoiteço, fosse haver coisas só visíveis em plena cegueira.
  COUTO, Mia. O apocalipse privado do tio Geguê. In: Cada homem é uma raça. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 29.

 
 

domingo, 13 de outubro de 2013

Lembranças de um outro 12 de outubro

    Há exatamente um ano, no dia 12 de outubro de 2012, eu vivi mais um dia memorável e especial em Giverny. 
    Eu estava em Paris há vários dias e a chuva e o cinza estavam me entristecendo. (Eu discordo de Woody Allen que Paris seja bonita em dias chuvosos. O cinza toma conta da paisagem e do espírito de todos. Bem, até mesmo o Paraíso não é perfeito.)
    Ao consultar a previsão do tempo e verificar da possibilidade de "sol entre nuvens" no lar de Monsieur Monet, tomei o trem em direção a Vernon. Já pelo caminho as nuvens e a chuva fina deram lugar ao céu azul e ao sol. Era tudo pelo que eu ansiava. O ar estava gelado com sabor de inverno, porém o sol inundava tudo de vida.
   Apesar de eu ter estado inúmeras vezes em Giverny, esse dia foi especial porque a pequena igreja românica finalmente estava restaurada e aberta à visitação. Uma igrejinha modesta e encantadora. Em seu interior violinos, música clássica e o sol, atravessando os vitrais, coloria tudo. O vento soprava no campanário. Não sei por quanto tempo eu permaneci ali apreciando todos esses elementos e fazendo um grande balanço de toda a minha vida. Também pensei muito nas pessoas queridas e amigas. Apesar de adorar viajar sozinha, eu gostaria que algumas delas estivessem ali comigo  para aproveitar um momento tão especial.

Interior da Igreja de Giverny


    Além da beleza bucólica da vila acredito que a paz e tranquilidade sejam os elementos que exercem sobre os visitantes tamanho encantamento. Fugir, mesmo que seja por algumas horas, dos prazos sempre apertados, das cobranças, dos deveres e deveres, da maldita competição que assola os ambientes profissionais, recarrega nossa crença de que a vida pode ter espaço para a contemplação, para a beleza e para a reflexão.

Quem resiste a esse convite?
Entrada de um pequeno restaurante. Quem resiste ao convite?
     Esse post é dedicado ao meu querido e especial Thalis, o meu filhotinho que, com sua mensagem carinhosa, foi o responsável por eu ter saído da minha concha, largar de minhas leituras de historiografia e lembrar de um dia especial, no qual ele esteve presente em meu pensamento.

Quem não se encanta com o passeio das senhoras patas?




domingo, 5 de maio de 2013

Advertência


É meio-dia em minha vida.
Um mensageiro inesperado
Vem prevenir que apresse a lida,
Como se fosse anoitecer.

Vento da noite, ainda é cedo!
... e nem lavrei a terra agreste.
(Helena Kolody in A Sombra no Rio, 1951)


domingo, 24 de junho de 2012

A passagem do tempo 
  Adoro biografias e por isso costumo entremear os livros de historiografia, de filosofia e de arte com a leitura de histórias de vidas interessantes. Adoro mais ainda quando essas histórias são recheadas com cenários de vilas italianas ou cidades francesas.
   E tenho tido momentos de grande alegria e repouso na rotina pesada de edição de textos complicados com os livros de Frances Mayes e de Marlena di Blasi. As duas autoras, estadunidenses, decidiram pela formação de lares na Itália e fizeram mudanças radicais em suas vidas. Ambas são apreciadoras de história e de arte, de artesanato, de culinária e jardinagem. Com exceção da culinária, todos os demais interesses das autoras também são meus, fato que torna o tempo aproveitado com as leituras ainda mais precioso.
 Na obra A doce vida na Úmbria, Marlena di Blasi, trata da passagem do tempo como algo inevitável mas que nos desacomoda e nos obriga a sempre estarmos abertos às novidades, apesar de o tempo sempre nos causar estranhamentos.
[...] Em algum tempo por volta de 40 a.C. Horácio escreveu com tristeza sobre o gosto azedo dos alhos-porós silvestres - no passado tão doces com bulbos de jacintos - que cresciam nas encostas de sua aldeia na Lucania. E ele desaprovava o jeito que estavam cuidando do túmulo de Marcellus e até a estranha inclinação dos ornamentos de cabeça adotados pelas mulheres mais jovens do vilarejo. E só tinha passado um ano fora.
DI BLASI, Marlena. A doce vida na Úmbria. Rio de Janeiro: Sextante, 2012. p. 249.

  O  tempo causa estranhamento, mas é também um grande aliado quando pesamos que nada é para sempre e, assim, é bom aproveitar o hoje e o agora, pois é a única fração de tempo da qual dispomos.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Brindar a vida

   Estou procurando registrar todos os maravilhosos acontecimentos que estamos vivendo em nosso novo lar. Para mim que sofri muito quando tive que abrir mão do antigo e aconchegante lar, a vida tem me mostrado como é maravilhoso o recomeço. 
 Recomeçar pode ter o sabor delicioso de inovar, sem abrir mão dos elementos essenciais que já faziam parte de nossas vidas.
  A paz que estamos vivenciando é talvez o melhor de tudo. Sol, cômodos arejados,flores em profusão, um céu imenso ao alcance de cada janela e minhas "Mimis" muito felizes em suas sacadas.


Nosso primeiro hibisco amarelo.


    É muito bom poder experenciar o convívio com novos vizinhos que rapidamente se mostraram imensamente amáveis. É igualmente especial ter as tardes livres de compromissos e poder usufruir do melhor lugar do mundo: o nosso lar.


Minha linda  Amy em uma das sacadas com vidros verdes que possibilitam uma ampla visão.


Nosso primeiro hibisco laranja.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Paixão - o grande segredo da vida

Para se ter uma vida plena, apesar da condição de mortal e do tempo nos escapa, é necessário sentir paixão em tudo e por tudo que se faz. É se apaixonar sempre. Pelas pessoas, pelos animais, pelas verdadeiras amizades, pelo colorido das plantas, pelo dia ensolarado, pela tarde folga e pelo tempo destinado à uma ótima leitura. Pelo filme tantas vezes já assistido, mas que continua a encantar e emocionar. Pela arte, pela História, pelos lugares já visitados e por tudo que está posto em nossas vidas. 
  E a esse respeito encontrei no livro que estou lendo o seguinte depoimento:


   Tive uma revelação sobre o amor aos vinte anos. Uma amiga mais velha voltou para casa depois de uma semana em Nova York. Estava extasiada com Picasso e Miró. Tinha visto uma exposição e trouxe uma pilha de livros que estudava atentamente. O que ela disse me chocou: "É como se eu estivesse apaixonada." A expressão no seu rosto – como se tivesse encontrado seu príncipe encantado.
MAYES, Frances. Todos os dias na Toscana: as quatro estações de uma vida italiana. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. p. 103.


     Há quem entenda paixão apenas como uma relação amorosa entre duas pessoas. Paixão é um sentimento que pode ocupar todos os setores de nossa vida, colorindo-a e tornando mais fácil a caminhada. Desde muito pequena me apaixonei pela História e fiz dela uma paixão incondicional. Antes ainda me apaixonei por cães.  
   A arte, os artistas, suas vidas, suas senbilidades e seus tormentos se tornaram uma verdadeira paixão obsessiva. Paixão levada a tal extremo de me entristecer o fato de que, após tanto estudar, eu não consiga ler e conhecer tudo sobre as obras que aprecio.
JOY, George W. the bayswater onnibus, 1895. óleo sobre tela, 172 x 120 cm.
Museu de Londres, UK.

      Paixão pelos livros. Paixão pelos meus queridos alunos adolescentes e jovens com os quais tanto aprendi e aprendo. Especialmente pela grande paixão que trazem sempre estampada em seus rostos.
Júlia, Essa foto é para você! Intercâmbio Brasil – Japão 2006

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Lembranças

    No dia de hoje fui brindada por minha querida amiga Ângela com um vídeo que todos deveriam assistir. Trata-se de um comercial da Honda. 
    Uma mensagem simples que aborda a importância das lembranças nas vidas de todos nós.    
     Uma mensagem simples em um comercial cujo propósito é servir à sociedade de consumo. Entretanto, nos coloca a pensar na eterna dificuldade em conciliar o tempo entre as obrigações, os quereres, os afetos e as aventuras.
    Para mim o extremo luxo do qual podemos dispor na vida são os minutos de conversas com os amigos queridos, as horas de boas leituras, a emoção que pode nos trazer um bom filme ou uma boa história, os momentos de pequenas ou grandes descobertas, os momentos em que somos verdadeiramente úteis e estamos disponíveis para partilhar as alegrias ou as dores de nossos semelhantes. E são esses momentos que ficarão como lembranças.




   Essa postagem é dedicada ao meu querido filhotinho Thalis, ex-aluno e querido amigo que já está eternizado em minhas boas e belas lembranças. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

2012 - o ano da virada

  Aos 50 anos de idade eu  não esperava tantas mudanças em minha vida. Entretanto, elas aconteceram deixando-me num primeiro momento aturdida e asustada para depois eu perceber a beleza que é a renovação da vida.
  Para uma historiadora "conservadora" (no sentido de conservar as lembranças, o lar,  o emprego, a profissão, as atividades e hábitos) mudar de casa não estava nos meus planos. Eu havia construído um lar sólido e aconchegante, repleto de lembranças, no qual espera viver meus dias até a velhice.
   Por motivos alheios à minha vontade (e bastante tortos) fui obrigada a buscar um novo apartamento.  E foi aí que eu descobri o encantamento de poder organizar um novo lar, num novo lugar que gerou inúmeras oportunidades de conhecer pessoas encantadoras, passear com minhas "Mimis" por outras ruas de Curitiba, apreciar novas paisagens e ter ao alcance dos olhos e dos sentidos pinheirais de perder o fôlego.
Essa é uma das belas visões a que tenho o privilégio diário.


   E uma parte muito enriquecedora de todo o processo de mudança foi a constatação de que era necessário aliviar a vida de bens materiais que foram acumulados ao longo de tantos anos e dos quais eu não necessitava. Roupas, papéis, louças, enfeites, calçados,etc., dos quais eu nem mais me lembrava foram partilhados com pessoas para as quais realmente eles são necessários e úteis. Agora eu me sinto mais leve e há espaço em minha vida para as novidades. E o mais importante é que o desapego em relação aos bens materiais proporcionou um grande bem estar espiritual. E esse espaço será agora preenchido com novos amigos, com a valorização das antigas amizades e com a busca de mais conhecimento e de ricas experiências.
  Tenho uma sacada de vidro verde na qual minhas Mimis tomam sol, admiram a paisagem e se refrescam das altas temperaturas do verão. E ainda na qual, não raro, ficamos admirando o entardecer e as estrelas.
  As lembranças estão aqui renovadas, assim como meus preciosos livros e os amigos que têm me visitado.
  Como as mudanças, apesar de muitas vezes penosas no início, podem ser salutares e importantes!